Formada em informática, Beronansa, que engrenou para o mundo da música, especificamente no Kuduro, por influência do seu companheiro Pai Latifa, falou em entrevista ao PLATINALINE sobre a sua carreira, projectos em carteira e ainda fez uma avaliação do actual estado do Kuduro feito por mulheres.

Apesar do pouco tempo no mercado, a kudurista já possui um grande número de público que a admira pela forma de ser e se apresentar. “De facto, sou muito acarinhada pelo povo, isso significa muito para mim, pois sem esse retorno, não somos nada”, disse.

Com alguns projectos em carteira fora do ramo musical, a kudurista tem como prioridade a sua associação solidária voltada aos idosos.

Enquanto artista e mulher, Beronansa fez uma breve avaliação sobre o actual estado do Kuduro feminino. “Está bastante competitivo, embora algumas pessoas demonstrem a tendência de estragar aquilo que é o brilho do estilo, pois estão mais focadas em mostrar o corpo do que propriamente o trabalho”, frisou.

Questionada sobre o que está na base de tantos conflitos no estilo, ela afirma: “A pressa de aparecer e a falta de maturidade, pois todos querem ser os tais, mas ninguém mostra o que vale”, apelando que as kuduristas se fixem no que de facto é importante, como o estudo e, a nível profissional, que melhorem os seu conteúdos.

Para finalizar, Beronansa fez questão de deixar claro quem são as kuduristas que respeita e justifica: “Admiro a Fofandó, Noite Dia e Jéssica Pitbull, pois são muito esforçadas e têm contribuído muito para a evolução e actualização do estilo.”